terça-feira, 28 de julho de 2009

Lembram do Rio for Partiers???

Pois é, gente. Busquei por mais informações no livro e, além das mulheres serem nomeadas 'máquinas de sexo' e serem divididas em 4 grupos, o mesmo acontece também com os homens cariocas.

O livro que apresenta o Rio de Janeiro e seu povo para os turistas atira também contra alguns ritmos musicais e até mesmo policiais. Segundo o guia, os gringos devem se manter na Zona Sul e “Nunca discuta com policiais.(...) Aqui são instruídos a agir em vez de discutir quem está certo”.



Para o guia os homens cariocas se dividem em :



BONITINHO : Surfista dia e noite. Está sempre com roupas legais. À noite, pode ser achado nas boates da moda. De dia, nas praias da Zona Sul jogando futebol ou futevôlei.



PITBOY: Você vai vê-lo tanto quanto o Bonitinho, especialmente na Zona Sul. São dedicados aos corpos, fortes e queimados de praia. O jiu-jítsu é seu esporte favorito. Fique atenta!



NEO-HIPPIE : É mais raro, mas ainda existe na Lapa e Santa Teresa. Mora aonde o vento lhe leve, prefere sentar na praia fazendo bijuteria, cantando e socializando.



JOGADOR : Prefere ficar falando de dinheiro e de como fazer mais dinheiro. São os solteiros mais desejados e extremamente galinhas.



O site do Jornal o Dia fez uma enquete perguntando se o internauta concordava com a afirmação da época de que a mulher carioca é uma máquina de fazer sexo e até o momento a resultado estava em:



Sim 67,0% (2905 votos)

Não 33,0% (1428 votos)



O mais curioso mesmo é a declaração ao Jornal, dada por Valesca dos Santos que vem a ser nada mais nada menos que dançarina da Gaiola das Popozudas.- “Esse estereótipo é ridículo. Não é porque temos bundão, malhamos e cuidamos da aparência que somos ‘fáceis’", mesmo ela dançando na Gaiola das Popozudas que possui letras que parecem concordar com o guia. "Agora eu sou *&%# e ninguém vai me Segurar!" ou então "eu vou beijar o seu maridoo...".


O guia realmente é polêmico e preconceituoso.

3 comentários:

ts disse...

sou o autor do livro. nunca mencionei que alguma mulher brasileira é facil... seria interessante analisar o livro antes de criticar... se nao seus leitores que ficam no prejuizo.

Rafael Max disse...

Não me encaixo em nenhuma dessas categorias. É meio perigoso dividir as pessoas em certos "estereótipos". Abraços e dê uma passada em meu blog!

By Ingrid David disse...

Quero deixar claro que a declaração de "fáceis" foi a palavra usada pela dançarina.